quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CINEMA

SUPER-TORTA E FEITINHO: A GÉNESE DO HERÓI
A PRIMEIRA OBRA CINEMATOGRÁFICA DE TORTA NINJA


Feitinho com o seu equipamento de super-herói
Torta Ninja encontra-se neste momento na Meca do cinema de Tollywood, a gravar um filme que, podemos já adiantar, vai ser um dos grandes candidatos aos prémios “Capitão Moura”, tal é a complexidade e mestria do enredo, bem como a excelência do papel de Ninja.
Torta Ninja é um vadio soturno, passeante citadino nas ruas da Azenha da Amieira, romântico pessimista à procura de um sentido para uma vida inútil e gasta. Passa horas nos bares de Azenha da Amieira, chupando o seu cigarro Português Suave, mastigando a sua chiclette cujo açúcar é já uma miragem para papilas gustativas ávidas e paralelamente queimadas pela cachaça artesanal clandestina, inatingível pela ASAE. A cachaça, essa bebida que é como uma amante que ama e fere, sempre aquele licor agudo, aziago, que provoca tonturas e principalmente flatulência ao seu consumidor.
Torta foge da vida, como a vida foge dele após cada ataque de flatulência (a vida e quem estiver por perto…); é uma espécie de ser esquecido, vulto que se arrasta, sempre na busca da cachaça, arrastando a bruma. Parasita inconstante, ora bebe cachaça, ora bebe Ginjinha, daí a flatulência, mas é a cachaça que lhe traz o assomo poético que o leva a compor serenatas que depois entoa em voz rouca na imponente ponte da Vala da Veia, ali bem junto aos contentores.
Ora, este herói de traços levemente picarescos torna-se um herói de verdade, quando encontra o seu fiel escudeiro afogado nas águas agrestes do dito ribeiro. A cachaça actuou geneticamente, potenciando as habilidades físicas de Ninja acima das poéticas. Torta compra uma capa, apetrecha o seu veículo, aproveita a raclette deitada ao lixo do contentor, arma letal, e faz do bigode a sua mascarilha, qual sobrancelha de orelha a orelha. O seu forte, ou esconderijo enquanto travestido com as vestes heróicas, é um escritório de alta tecnologia adaptado aos efeitos da cachaça (ver imagem,) onde recebe as chamadas dos necessitados do seu poder justiceiro. Quanto a Feitinho, é um cão com poderes sobrenaturais: voa a cada pontapé, fareja a centímetros de distância.

Tecnologia ao serviço de Super-Torta

Torta, o génio dos super-heróis, nasceu pois numa noite de Inverno sereno e nublado, junto às águas assassinas da Veia, contemplando o canito que acabara de salvar através de respiração boca-a-boca. A irmandade Torta-Feitinho nasce ali. A dupla de salvadores do mundo é o sinal de uma nova era de justiça para todos aqueles cujo chicote da injustiça está opaco e longínquo. Não mais carros a 100km/h na descida do Zé Roque, não mais sacos de pão roubados das mãozotas das portas, não mais furtos de abóboras nos quintais vizinhos…
Super Torta e Feitinho: a génese do herói é pois o sucesso de bilheteira prometido para a rentrée cinéfila e um assombro de estética cinematográfica que dificilmente encontra paralelo na história da 7ª arte.

SuperTortaMóvel

Feitinho em momento de descontracção, ou o descanso do guerreiro

7 comentários:

João Rodrigues disse...

grande Torta... eu sabia k irias ser um herói, um dia

Anónimo disse...

Torta, vais desmascarar muitos vilões, pq c os peidos, os gajos ficam sem ar e tÊm q tirar a máscara... só mmo tu, Torta... o Feitinho é o maior!!

Azoreano Náufrago disse...

Oh Torta, carrega-lhes...

Teresa disse...

Tá decidido, o próximo cão k tiver vai chamar-se Feitinho!!! (De onde é k sacaram este nome????? lol)

João Rodrigues disse...

foi o Pedro k baptizou uma cão duma prima nossa c esse nome...

LOL

Feitinho, é fixe!

Anónimo disse...

Feitinho é fixe e o resto q se lixe!

Anónimo disse...

torta, és o meu herói, vou já despedir o conan!! Feitinho, és gde!! e fodes bem as galináceas, fds!! se fores tão bom a farejar os criminosos, ainda viras csi...