segunda-feira, 31 de março de 2008

Análise literária

O último desejo de Torta Ninja vai ser comentado em breve. Aguarde...

Último desejo do Torta Ninja


Quando eu morrer
não quero choros nem gritos
quero à minha cabeceira
um garrafão de cinco litros.

quinta-feira, 27 de março de 2008

O Gato e o Bacalhau



Eu tenho um gato,
Que é mesmo mau,
Gosta de bacalhau
E faz au au, ou será miau??

sexta-feira, 21 de março de 2008

Poema do Torta Ninja à sua ex-amada...




Quando eu gostava de ti ofereci-te um estojo

Agora que já não gosto, fojo!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Quando Torta Ninja andava na faculdade...

Belíssima dissertação do Torta Ninja, aluno brilhante da faculdade da académica...
"Eu gosto muito de rãs. As rãs arrotam a noite toda. As rãs são mais pequenas que as vacas e mais grandes que um pintelho. As rãs não têm pintelhos. As rãs põem ovos pela paxaxa que depois dão rãzinhas pequenas. Se as rãs tivessem pintelhos na paxaxa arranhavam os ovinhos que são muito pequenininhos e as rãzinhas que estão lá dentro iam morrer porque entrava água pelas arranhadelas e elas morriam afogadas e porque quando são pequenas não têm patas e não sabem nadar. Eu também ainda não tenho pintelhos mas já sei nadar. Também ainda não tenho paxaxa mas um dia vou ter muitas. As rãs são as mulheres dos sapos. Os sapos não têm unhas por isso não podem coçar os tomates. É por isso que eles andam com as pernas abertas a arrastar os tomates que épara os coçar. E quando se picam nos tomates os sapos dão saltos. As rãs também dão muitos saltos, por isso têm a paxaxa sempre aos saltos .Eu gosto muito de rãs.
E gosto muito de sapos."

sábado, 15 de março de 2008

Sugestão do Torta Ninja para este fim de semana...


Come boa palha
e bom grão
e cagarás
bom cagalhão.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Esses irmãos emigrantes com seus bigodes e Língua e sentido de humor...


Lembro-me sempre com alguma saudade dos tempos em que fui emigrante no Luxemburgo. A vida lá é fria, muito fechada, mas tem um encanto diferente, algo que não se consegue explicar muito bem, tipo um sentimento de se estar num mundo completamente estranho, que ao mesmo tempo é nosso e nos parece muito familiar.
Os emigrantes portugueses neste pequeno país são, numa primeira vaga, oriundos de classes baixas, quase analfabetos, que emigraram há mais de 30 anos e nem tempo tiveram para ir à escola. Sinto um profundo respeito por eles, lutadores que partiram, com ou sem mala de cartão, e que hoje em dia têm muitas malas metálicas e carros de alta cilindrada, depois de terem, é claro, uma família (filhos) já completamente luxemburguesa, essa sim mais culta, mas não menos aculturada, digamos assim.
A ter que escolher entre conviver com os emigrantes da 1ª vaga e os seus descendentes, creio que prefiro claramente os primeiros, e explico porquê. Eles têm um sentido de humor rude e genuíno, puro e rústico que, denunciando algum défice de conteúdo, tem todavia uma sapiência proverbial. Além disso, demonstra – o sentido de humor, que tão depressa se transforma em estilo de vida – claros sinais de uma estagnação temporalmente longínqua. É como se os emigrantes tivessem parado no tempo, no que a piadas diz respeito, desde que saíram de Portugal. O tempo passou, desde Raul Solnado e Max, até aos Gato Fedorento, passando pelo incontornável Herman José (o maior de todos os tempos) ou Nicolau Breyner. Os emigrantes parecem ter ficado pelo Solnado, ou se evoluíram, ficam-se pelos Malucos do Riso. Enfim, esta não é uma análise depreciativa, longe disso. Reconheço as dificuldades por que passam os emigrantes e louvo a sua capacidade de adaptação e espírito de sacrifício.
Não posso todavia deixar de achar um piadão aos bigodes farfalhudos; às camisas clássicas às riscas verticais; aos carros de enorme cilindrada com o emblema do Benfica pendurado no espelho (ou a N. Sra de Fátima) e os 10 cachecóis por cima do banco de trás; à música do Tony Carreira a bombar no auto-rádio; e, principalmente, à Língua Portuguesa por eles usada. A Língua, meus amigos! Isto dava pano para mangas: desde os “greniers” até às “poubelas”, passando pelas “auto-rutes”… enfim, o melhor é consultar o dicionário do blog.
É com enorme agrado portanto que homenageio neste blog o emigrante português no Luxemburgo, agradecendo desde já ao nosso novel correspondente nesse grande país, o meu grande amigo Ricardo (CC para os amigos, adivinhem de que são as iniciais…) que me facultou a história real que passo a reproduzir:

« Alguém sabe onde se encontram muitos tugas depois de vergarem a mola? - Pois claro, num café portuga qualquer da Route D’Arlon a buer uma mine para descontrair dos nervos que o colega de trabalho lhe deitou quando ele não lhe trouxe a massa a tempo...
Acontece que por entre mines e tremoces – e às vezes Bofferdings, porque os portugas também sabem ser cosmopolitas - acontecem muitas vezes conversas profundas acerca de questões sociais. Esta é uma delas, captada pelo famoso repórter do jet seven emigrantês, Tó Orelhas (ouvia de caralho):

- Delfino: - Pois...
- Batoneiras: - Pois... num país afamado como o Muxemburgue, cheio de espécies de raças, não percebo, ainda fazem diferenças a um gaijo!!!
- Delfino: - Pois...
- Batoneiras: - Se um gaijo é apanhado pelo bófia tem que pagar logo a multa, se não tiver recebido a peia, o guito, fica lá o carro!!
- Delfino: - Pois... são uns racistas!

- Tó Orelhas: - Oh, foda-se, bota aí mais um fino, chérie!!! »



Lema de vida:


A minha arma mais poderosa é este sorriso...Carpe Diem

quinta-feira, 13 de março de 2008

Cantico da Merda


Ó merda, ó merda
Ó merda safada
Tu és uma merda, tu és uma merda
Não prestas para nada

terça-feira, 11 de março de 2008

Viva a água

É dito por aí que este maravilhoso poema foi escrito pelo Bocage, apesar de ninguém conhecer esta pérola da literatura. Não sei se foi ou não escrito pelo Bocage, mas não pude deixar passar isto sem publicar. O Blog do Torta Ninja tem o prazer de trazer até vocês este magnífico poema.


Viva a água

Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.

Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da rasca
tira o cheiro a bacalhau da lasca
que bebe o homem que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão.

Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao caralho

Meus senhores aqui está a água
que rega as rosas e os manjericos
que lava o bidé, lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber às fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche.

Análise Literária a "Poema do homem triste"

O poema é todo ele, na sua extensão, um hino ao amor profundo, capaz de mover montanhas e escalar árvores gigantescas. O sujeito poético encontra-se num estado de alma claramente ansioso pela aparição da amada, num ensejo de materialização carnal inevitável, daí o acto heróico transmitido habilmente pelo verso de abertura:
Subi a uma árvore para te ver
A reminiscência romântica é nítida no início da composição, traduzida no acto de quase loucura que é efectuado tendo literalmente apenas como objectivo a contemplação da amada. Esta atitude de contemplação, tipicamente romântica, chama a si um idealismo panteísta na medida em que o poeta apercebe a árvore como elemento da natureza divinizado, que tornará possível o milagre da contemplação do amor. O simples acto de escalar a árvore corresponde na verdade ao conceito universal de elevação inerente à natureza humana: o desejo de elevação serve o atingir de objectivos que estão para além dos limites do Homem. Mas quando não se dá o ultrapassar dos limites humanos, acontece a queda:
Como não te vi, desci.
O regresso à dura realidade da ausência. O conformismo inerente à mediania quotidiana. Mas a seguir a uma tempestade vem a bonança, e esse aparente conformismo não será mais do que uma atitude calculista de quem prepara meticulosamente o próximo passo. A árvore não foi a árvore da vida - ou do amor -, mas uma nova escada virá para conduzir o sujeito poético ao seu glorioso objectivo, o maior de todos: ver simplesmente a amada.
Em termos formais, a composição apresenta uma harmonia tremenda, alicerçada na sua pouca extensão. A rima interna é visível no último verso, nomeadamente em palavras como vi e desci. De resto, destaque para a mancha gráfica do poema a sugerir uma espécie de escada de dois degraus invertida, símbolo da queda do poeta na dura mas reversível realidade.

domingo, 9 de março de 2008

Crítica literária

Dada a complexidade do novo poema do blog (Poema do homem triste), o crítico literário de serviço reserva-se ao direito da reflexão e de trabalho árduo que possa conduzir a uma crítica literária à altura deste autêntico monumento da poesia naïve. O crítico vai dar tudo de si e tentar ser o mais rápido possível. É um grande desafio, por isso espere para ver...

Poema do homem triste...

Subi a uma árvore para te ver
Como não te vi, desci...

sábado, 8 de março de 2008

Velhinha gaiteira (anedota de Cordeiro)

Uma velhinha entra num sex-shop e pede para ver os vibradores. O vendedor mostra-lhe a prateleira. Depois de analisar os vários artigos expostos, a velhinha chama o vendedor e pede:
- Queria aquele vermelho, por favor - ao que o vendedor responde - Desculpe, mas aquele não pode levar, é um extintor...

sexta-feira, 7 de março de 2008

O Torta Ninja foi à bola

Ontem "cheirava"a mais uma grande noite de futebol por essa Europa fora. De entre os jogos, o Torta Ninja, decidiu assistir aquele que prometia ser o mais empolgante de todos. Até porque a catedral do futebol mundial já "rebentava" pela costuras!
Frente-a-frente iriam estar o melhor clube do mundo (que como devem entender, dispensa apresentação) e actual décimo classificado do futebol espanhol, com um plantel recheado de estrelas de top mundial e com uma larguíssima experiência na Europa do futebol.
Depois de ter, na eliminatória anterior, cilindrado o último classificado da Bundesliga (1-0 e 2-2), o slb e o Torta Ninja acreditavam cegamente na conquista da taça Uefa...
Os comentadores da Sic afirmaram a pés juntos que o clube português teve azar, muito azar, e que este azar já acontece desde a época 82/83, altura em pela última vez, o slb ganhou a uma equipa espanhola. Glorioso!!!
Mas o Torta Ninja continua sem saber o que é o Getafe. Uma aldeia? Uma tasca? Um shot?Uma dança? Quem esclarece o Torta, hein?

quarta-feira, 5 de março de 2008

É preciso é calma...



...e descontracção!! É que há quem faça de tudo para descobrir a verdadeira identidade do Torta Ninja! Será desta que este corajoso seguidor da religião Tortista conseguirá pôr os olhos em cima desse benfeitor capachudo?? Não percam o próximo episódio, porque nós também não...