Torta Ninja, antes do seu momento de inspiração
Ó merda que cheiras mal
És húmida como o orvalho
Às vezes pintas a folha do jornal
Outras borras-me o caralho
Merda, merdinha, cocó
Trampa, esterco ou estrume
Formas um monte até ao cume
Castanho ou amarelo do cú da avó
És do corpo humano o despojo
Alguns só por ver-te têm nojo
Ora és rija como barro escarlate
Ora és mole como mousse de chocolate
Ai merda como és boa quando sais
Muito redondinha em forma de arado
Às vezes ficas colada ao buraco e não cais
Outras deixas ficar o cú assado
No fundo és merda, no fundo da sanita
E esta poesia, por ter merda, é bonita.
(Homenagem de Torta Ninja à Merda)
Ó merda que cheiras mal
És húmida como o orvalho
Às vezes pintas a folha do jornal
Outras borras-me o caralho
Merda, merdinha, cocó
Trampa, esterco ou estrume
Formas um monte até ao cume
Castanho ou amarelo do cú da avó
És do corpo humano o despojo
Alguns só por ver-te têm nojo
Ora és rija como barro escarlate
Ora és mole como mousse de chocolate
Ai merda como és boa quando sais
Muito redondinha em forma de arado
Às vezes ficas colada ao buraco e não cais
Outras deixas ficar o cú assado
No fundo és merda, no fundo da sanita
E esta poesia, por ter merda, é bonita.