Falemos de futebol a propósito das referências aos títulos possíveis da imprensa desportiva relativamente ao jogo Celtic-Benfica, referências feitas por Azoreanonaufrago no seu blog.
De facto, ele levantou uma questão pertinente que escapa à maioria dos portugueses: a parcialidade gritante existente na imprensa desportiva em geral, parcialidade que invariavelmente atinge o FC Porto e protege de forma descarada o Benfica. Esta questão escapa à maioria dos portugueses? - perguntarão. Sim, respondo. Mas se é tão gritante, será que os portugueses são cegos e não vêem o óbvio? - Não, respondo. Eles não são cegos, simplesmente são benfiquistas e acham normal que se proteja e dê realce, direito de antena e todas as atenções ao seu glorioso clube, autêntica bandeira deste país cuja história grandiosa vem desde Viriato e Vasco Da Gama, que já eram benfiquistas, até ao grandioso Nuno Gomes, passando pelo Eusébio e até Amália.
Os portugueses não são cegos de vista, estão e vivem cegos com uma vidinha de merda que segue em frente a olhar para trás. O fado assim obriga. A história é um valor alto que se levanta. Os portugueses são uns saudosistas romanticos, descendentes do Velho do Restelo, que esperam um D. Sebastião que decerto virá com uma enorme capa vermelha devolver a glória ao país.
Paralelismo óbvio: o País é o Benfica. Nem o D. Sebastião virá, nem o Eusébio voltará a jogar e a dar títulos ao SLB. Títulos. O FCP sabe bem o que são títulos e o que é trabalhar com o objectivo de os alcançar, de chegar à glória, à fama. Mas não basta. O que conta verdadeiramente para os portugueses decrépitos é o golo em fora de jogo que o Postiga marcou. Isso é o que interessa à manchete do idiota do record. Não interessa o facto de o SLB ter também ganho à custa do árbitro. Esqueceu-se a forma como esse clube foi construído e feito grande ao longo de décadas de ditadura aliada. O FCP passava a ponte da Arrábida e tinha que perder. O glorioso tinha que ganhar. Mas isso não interessa ao apito dourado. Nem isso, nem as tramóias do orelhudo mais do outro que se fez lampião por ódio de estimação ao Pinto.
A comunicação social desportiva deste país não vale nada. Porque é parcial, porque faz manchetes para os portugas decrépitos, bisnetos do Velho do Restelo e sobrinhos do Salazar, que passam a vida a falar no apito dourado e no glorioso (do passado), desprezando de forma arrogante, por inveja, o valor e a classe do FCP.
Hoje é um dia alegre, apenas alegre, nada mais. Queria que o SLB ganhasse, porque assim as manchetes de amanhã não soavam a parciais. Mas é alegre porque o FCP ganhou, isso sim. Mais uma vez mostrámos a nossa qualidade na Europa do futebol. Porque na Europa do futebol não há apitos dourados e já ninguém se lembra do passado. E porque somos mesmo uma grande equipa, temida e respeitada por todos os grandes europeus. Estamos lá, e vocês só aparecem nas capas do Record. Vivam com isso.
De facto, ele levantou uma questão pertinente que escapa à maioria dos portugueses: a parcialidade gritante existente na imprensa desportiva em geral, parcialidade que invariavelmente atinge o FC Porto e protege de forma descarada o Benfica. Esta questão escapa à maioria dos portugueses? - perguntarão. Sim, respondo. Mas se é tão gritante, será que os portugueses são cegos e não vêem o óbvio? - Não, respondo. Eles não são cegos, simplesmente são benfiquistas e acham normal que se proteja e dê realce, direito de antena e todas as atenções ao seu glorioso clube, autêntica bandeira deste país cuja história grandiosa vem desde Viriato e Vasco Da Gama, que já eram benfiquistas, até ao grandioso Nuno Gomes, passando pelo Eusébio e até Amália.
Os portugueses não são cegos de vista, estão e vivem cegos com uma vidinha de merda que segue em frente a olhar para trás. O fado assim obriga. A história é um valor alto que se levanta. Os portugueses são uns saudosistas romanticos, descendentes do Velho do Restelo, que esperam um D. Sebastião que decerto virá com uma enorme capa vermelha devolver a glória ao país.
Paralelismo óbvio: o País é o Benfica. Nem o D. Sebastião virá, nem o Eusébio voltará a jogar e a dar títulos ao SLB. Títulos. O FCP sabe bem o que são títulos e o que é trabalhar com o objectivo de os alcançar, de chegar à glória, à fama. Mas não basta. O que conta verdadeiramente para os portugueses decrépitos é o golo em fora de jogo que o Postiga marcou. Isso é o que interessa à manchete do idiota do record. Não interessa o facto de o SLB ter também ganho à custa do árbitro. Esqueceu-se a forma como esse clube foi construído e feito grande ao longo de décadas de ditadura aliada. O FCP passava a ponte da Arrábida e tinha que perder. O glorioso tinha que ganhar. Mas isso não interessa ao apito dourado. Nem isso, nem as tramóias do orelhudo mais do outro que se fez lampião por ódio de estimação ao Pinto.
A comunicação social desportiva deste país não vale nada. Porque é parcial, porque faz manchetes para os portugas decrépitos, bisnetos do Velho do Restelo e sobrinhos do Salazar, que passam a vida a falar no apito dourado e no glorioso (do passado), desprezando de forma arrogante, por inveja, o valor e a classe do FCP.
Hoje é um dia alegre, apenas alegre, nada mais. Queria que o SLB ganhasse, porque assim as manchetes de amanhã não soavam a parciais. Mas é alegre porque o FCP ganhou, isso sim. Mais uma vez mostrámos a nossa qualidade na Europa do futebol. Porque na Europa do futebol não há apitos dourados e já ninguém se lembra do passado. E porque somos mesmo uma grande equipa, temida e respeitada por todos os grandes europeus. Estamos lá, e vocês só aparecem nas capas do Record. Vivam com isso.
4 comentários:
q ideia tão certa...
Rodriguez, tu querias que o slb ganhasse? Pois olha, para mim, é uma enorme alegria vê-los perder!!! E o Tarik (cheio de fome por causa do ramadão) mostra o que é um verdadeiro grande golo. Mas amanhã veremos o Nuno Gomes ou o Binya na capa dessa merda que é o record...
Como é que esta febre afectosa chega aos Açores?
Somos todos estúpidos, não é?
Fiquem lá com o seu provincialismo bacoco e deixem de vir aqui dividir para reinar.
Ser portista, benfiquista, sportinguista, ... é uma coisa, ser doente, é outra.
Nasceram o outro dia, aprenderam a ser portistas porque quem lá está resolveu alterar as regras do jogo, foi o que viu e o que se vê...
Vale Azevedo, por uma centésima foi dentro, veremos o que vem a seguir.
Olhem para maravilha de ontem, todos confiantes, com ar de gozo, ...
Tomem, para aprenderem!
q palhaço idiota este anónimo... Aprende tu a reconhecer as vitórias dos outros...aprende a enxergar o espírito crítico essencial à evolução humana... aprende a analisar as sociedades e o poder da comunicação social...enfim...cresce e aparece!
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